A fisioterapia tem o objetivo geral de melhorar e manter a funcionalidade e independência dos pacientes por maior tempo possível, assim como diminuir os riscos de complicações secundárias, repercutindo positivamente na qualidade de vida do paciente.
Envolve a “reabilitação físico-funcional”, também denominada de “fisioterapia neurofuncional”, associada à orientação e educação do paciente e familiares em relação à doença e ao comprometimento com a fisioterapia, que inclui a abordagem domiciliar, a qual já deve ser realizada associada à reabilitação realizada no consultório.
Com base no Guia Europeu sobre a “Fisioterapia Baseada em Evidência para doença de Parkinson” publicado em 2007, as principais metas para o tratamento fisioterapêutico no paciente com doença de Parkinson incluem a melhora das transferências, da postura, do alcance e preensão, do equilíbrio corporal, da marcha e da capacidade física, e redução do risco de quedas. Sendo assim, o programa de fisioterapia deve incluir exercícios de transferência postural, marcha, equilíbrio corporal, mobilidade articular, força muscular, em diferentes contextos ambientais com utilização de pistas sensoriais e estratégias cognitivas.
A fisioterapia deve estabelecer metas terapêuticas específicas, dependendo da avaliação físico-funcional do paciente. Desta maneira, a escolha das condutas na fisioterapia deve ser individualizada.